O nome Francisco Assis tem origem no Latim - Franciscus (o mesmo que franco, francês) que no franco latino significa Homem livre, pessoa criativa, mas impulsiva, os Franciscos são otimistas e generosos; de personalidade forte, tornando-se seguros o suficiente para serem independentes.
“Meu pai teve duas famílias, da primeira esposa foram 11 filhos, destes ainda tenho a alegria da presença de Maria do Carmo (dona Lia) e Raimundo José Duarte (Papaê) e do segundo casamento somos cinco, sendo eu, o terceiro a nascer”. Pontua ele.
O
menino Didi estudou pertinho de casa, fazendo o primário no Grupo
Escolar Solidônio Leite, e de lá foi para o curso ginasial no
Ginásio Industrial Cornélio Soares, de onde seguiu para cursar o
científico no Colégio Municipal Cônego Torres entre 1969 e 1972
com muita garra e determinação. Onde começou sua carreira como
Professor de Inglês, logo que concluiu o Curso, em 1973.“Quando
eu era menino gostava de subir na figueira da escola e pular de galho
em galho, com meu irmão Pedrinho e outros colegas, numa dessas
artimanhas caí do galho e fiquei estalado no chão, e as outras
crianças estarrecidas a me olharem, mas eu me levantei, mesmo doído
e fui pra casa, quando cheguei foi uma confusão danada… minha mãe
muito aperreada, uma apreensão por parte dos meus irmãos, mas
graças a Deus tudo passou de forma tranquila”.
Relembra.
Na década de 1970, dedicou-se ao estudo da Língua Inglesa com muita força de vontade, enfrentando todos os tipos de obstáculos e desafios de uma língua Estrangeira (a língua de Shakespeare e Lincoln), pela qual é apaixonado. Por não haver cursos na região naquela época, ele buscou o curso do IUB - Instituto Universal Brasileiro.
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Cursou Licenciatura em Letras na FAFOPST – Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada, onde trabalhou por 20 anos, logo após ter feito o Curso de Especialização na PUC – MG: “Na universidade mineira, eu fui considerado por um Catedrático da instituição como um ‘Self - Taught Man’ um autodidata da língua inglesa”. Revela o professor Didi em sua simplicidade.
“Fui
professor no
Colégio Municipal Cônego Torres, na
Escola Methódio de Godoy Lima, pela qual tenho um carinho enorme, e
por alguns anos ensinei no Colégio da Imaculada Conceição (a
famosa Escola Normal),
nestas escolas lecionava Inglês e Português com muita vocação e
amor pela transmissão de conhecimentos aos educandos”.
Comenta.
Antes de ser o professor Didi, ele trabalhou na CONE uma companhia de engenharia, na qual prestou serviços como Auxiliar de Escritório entre os anos de 1975 e 1976. “Me casei em 1979 com Maria Aparecida e temos duas filhas: Cecília Rejane Duarte e Cíntia Regina Duarte, esta, me deu dois netos Antônio Gabriel e Andrey Miguel joias da minha vida”. Revela com satisfação.
Além de lecionar inglês sua matéria preferida, ele, ensinava outras disciplinas para preencher a carga horária exigida de cada docente. “Eu aplicava aulas de Português, Filosofia, Religião e o que dava na telha. Não tinha comigo pé-quebrado, era polivalente. Hoje estou aposentado, gosto muito de ler, principalmente livros de filosofia, e vou aos sítios de meus parentes e amigos, onde fico contemplando a natureza, as árvores e pássaros…” Nos conta com ar sereno de quem gosta do que faz.
Sobre
seu lado poeta/escritor ele nos fala: “Não
tenho livros publicados, contudo compus alguns poemas que estão na
Antologia SELECTA DE POESIAS da Academia Serra-talhadense de Letras,
livro publicado em 2007, são eles: A Igreja e o Botequim, A Árvore
Venenosa e Simplicidade; outro poema meu é Maria, que junto as duas
últimas citadas estão na Antologia de 2019, também editada pela
ASL O SERTÃO… EM PROSA E VERSOS”.
A IGREJA E O BOTEQUIM
A Igreja é fria, a igreja é fria,
Mas quente e agradável é o botequim.
Só eu sei o que me agrada, só eu
Mesmo quem assim não pense o Céu.
Se na Igreja nós pudéssemos beber,
E o vinho a nossa alma deleitasse
Cantaríamos e rezaríamos também,
Já que nada lá fora nos atrairia.
O padre pregaria e com a gente beberia:
Qual pássaros, contentes nós seríamos,
Certa mulher vil que lá sempre está,
Pequenos inocentes não espancaria.
E Deus, como um pai feliz de ver
A sua semelhança filhos contentes,
Com o Diabo não mais discutiria,
O alimentava e depois o vestiria.
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Pergunto sobre as atividades que realiza atualmente e ele prontamente responde: “Leio bastante, principalmente filosofia, inclusive estou escrevendo textos nessa linha, e curto muito os meus netos, os momentos com eles são sempre benéficos, então aproveito ao máximo”.
Justa homenagem ao professor Didi. Foi meu professor na FAFOPST e escolhido como o professor homenageado da turma em 2013. Eu acredito que homenagens precisam serem feitas em vida! Parabéns ao blog, parabéns professor! O senhor merece!
ResponderExcluirAí bateu forte, meu professor predileto! Quanto mas vinho melhor. Merecida homenagem. Parabéns fera. CF. ❤️
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